Voltaram a fazer greve, sexta e segunda-feira, durante três horas por turno, os maquinistas dos barcos da Soflusa, com uma adesão praticamente total, que levou a que, durante as paralisações, apenas um barco ficasse a fazer a ligação entre o Barreiro e o Terreiro do Paço. Em comunicado conjunto, o SNTSF/CGTP-IN e os outros dois sindicatos que convocaram a luta responsabilizaram a administração pelas consequências das greves, acusando-a de ter medo de negociar o complemento remuneratório e o aumento de funções dos maquinistas práticos. Os custos seriam inferiores ao que a empresa gasta com autocarros alternativos num só dia de greve, afirmam os sindicatos. Por este motivo, durante o ano de 2006 os trabalhadores realizaram, sempre com muito fortes níveis de adesão, mais de uma dezena de greves.